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domingo, 8 de novembro de 2009

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Paranaense aparece no próprio enterro


NÃO, NÃO É OQUE VC ESTÁ PENSANDO;



Os familiares de Ademir Jorge Gonçalves identificaram-no como a vítima de um atropelamento de trânsito na BR-153. Daí a surpresa quando o pedreiro, de 59 anos, apareceu no seu próprio enterro.(imagine a cara das pessoas que estavam lá!) O "morto" passou a noite inteira tomando cachaça com um grupo de amigos num bar de um posto de gasolina às margens da BR e não apareceu em casa para dormir.
(Que vida, hein ?!)


Após o acidente, a funerária levou o corpo ao necrotério e, depois de examinado pelo médico legista, foi reconhecido por familiares. A sobrinha de Ademir, Rosa Maria Sampaio, contou que a própria irmã dele o reconheceu.


- "Ele estava ensanguentado e com a boca aberta. Os dois tinham os dentes meio parecidos. Estávamos em dúvida, então chamamos a minha tia, que falou ter certeza que era o tio. Eu achei que não, mas a tia e quatro amigos dele disseram que sim. O que é que eu podia fazer?", contou Rosa. Segundo a sobrinha, os parentes escolheram o caixão e deram sequência ao velório.


- "Reconhecido o corpo, então eles escolheram o valor do caixão e liberaram a gente para fazer o serviço funerário que ficou em mil e trezentos reais" - contou o gerente da funerária Rainha das Colinas, Natanael Honorato.


Quando o corpo ficou pronto, iniciaram o velório ali mesmo no salão da funerária. Mas depois que os parentes viram o corpo todo arrumadinho, todos acharam que ele estava muito diferente. Após algum tempo tentando reconhecê-lo, perguntaram ao Seu Honorato a possibilidade de realizar algum teste de impressão digital, para confirmar se era ele mesmo.

Não foi preciso, do outro lado da rua, as oito da manhã, Ademir com um "fudum" danado de cachaça gritava e ria:


- "Vocês pensam que vão ficar livres de mim seus 'coisa à toa'?". O servente apareceu com o documento de identidade e confirmou que estava "vivinho da silva".

- "Ele é triste. Ele anda que nem um mendigo. É tipo um andarilho. Damos a maior bronca nele, mas não adianta", contou a sobrinha.

Curiosamente, Gonçalves estava tomando pinga com os amigos em um posto de gasolina próximo ao atropelamento na noite de domingo. Um amigo dele ouviu no rádio que ele tinha morrido e avisou-o.

Segundo a sobrinha, não é a primeira vez que isto acontece. De acordo com ela, em outro acidente, os parentes foram chamados para reconhecer o corpo, que não era de Gonçalves. "Não chegamos a fazer o velório. Mas na terceira vez ele vai ficar sozinho. A gente tem medo, porque ele sempre anda bêbado nas margens da BR", ressaltou.

No final da tarde do mesmo dia, uma família de um homem da cidade de Joaquim Távora foi à funerária, afirmando que ele era a pessoa que havia morrido e que quase foi enterrada como Ademir.

Quem ficou no prejuízo foi o Seu Honorato, o gerente da funerária, nenhuma das famílias pagou pelo serviço prestado.

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